quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Dia do Músico - 22 de Novembro

 
 Hoje dia 22 de novembro, comemora-se o Dia do Músico. Adota-se o termo músico quando nos referimos a qualquer pessoa ligada diretamente à música, em caráter profissional ou amador, exercendo alguma função no campo de música, como a de tocar um instrumento musical, cantando, escrevendo arranjos, compondo, regendo, ou dirigindo um grupo coral ou algum grupo de músicos, como orquestras, bandas, big band de Jazz, ou ainda lecionando, trabalhando no campo de educação, em terapia musical. Um músico brasileiro pode ter ou não, uma carteira de alguma instituição que o reconheça, como a Ordem dos Músicos do Brasil. Um músico também pode ou não ter a formação acadêmico-técnica (através de escolas de música, conservatórios, faculdades ou universidades). Quando ele não tem formação alguma, costuma-se dizer que é um músico popular, ou ainda que aquele músico produz música de ouvido.
 
 
 
 
 

No início, a música era apenas rítmo marcado por primitivos com instrumentos de percussão, pois como os povos da antiguidade ignoravam os princípios da harmonia, só com o tempo foram acrescentando a ela fragmentos melódicos. Na pré-história o homem descobriu os sons do ambiente que o cercava e aprendeu suas diferentes sonoridades: o rumor das ondas quebrando na praia, o ruído da tempestade se aproximando, a melodia do canto animais, e também se encantou com o seu próprio canto, percebendo assim o instrumento musical que é a voz. Mas a música pré-histórica não é considerada como arte, e sim uma expansão impulsiva e instintiva do movimento sonoro, apenas um veículo expressivo de comunicação, sempre ligada às palavras, aos ritos e à dança. Os primeiros dados documentados sobre composições musicais referem-se a dois hinos gregos dedicados ao deus Apolo, gravados trezentos anos antes de Cristo nas paredes da Casa do Tesouro de Delfos, além de alguns trechos musicais também gregos, gravados em mármore, e mais outros tantos egípcios, anotados em papiros. Nessa época, a música dos gregos baseava-se em leis da acústica e já possuía um sistema de notações e regras de estética.
 
 
 
 Por outro lado, a história de Santa Cecília, narrada no Breviarium Romanum, a apresenta como uma jovem de família nobre que viveu em Roma no século III, nos princípios do cristianismo, decidida a viver como monja desde a infância. Mas apesar dos pais a terem dado em casamento a um homem chamado Valeriano, a jovem convenceu o noivo a respeitar-lhe os votos e acabou convertendo-o à sua fé, passando os dois a participar diariamente da missa celebrada nas catacumbas da via Ápia. Em seguida, Valeriano fez o mesmo com o irmão Tibúrcio, e com Máximo, seu colega íntimo, e por isso os três foram martirizados pouco tempo depois, enquanto Cecília, prevendo o que lhe aconteceria, distribuiu aos pobres tudo o que possuía. Presa e condenada a morrer queimada, ela foi exposta ao fogo durante um dia e uma noite, mas como depois disso ainda se encontrava sem ferimentos, um carrasco recebeu ordem para decapitá-la. Mas, seu primeiro golpe também falhou. Isso aconteceu durante o ano 230, no reinado de Alexandre Severo, época em que Urbano I ocupava o papado. Anos depois uma igreja foi erigida pelo papa no local em que a jovem mártir residira, tornando-se a Igreja de Santa Cecília uma das mais notáveis de Roma.

Muito embora o Breviarium Romanum não faça menção alguma às prendas musicais de Cecília, ela se tornou, por tradição, a padroeira dos músicos, da música e do canto, cuja data de comemoração é 22 de novembro, o mesmo dia dedicado à santa. A tradição conta que Santa Cecília cantava com tal doçura, que um anjo desceu do céu para ouvi-la.



Fonte: Wikipédia

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

GRUPO CONCEITO - Uma experimentação Sonora






Grupo Conceito composto por Bira Lourenço,Alex Almeida e Catatau apresentaram-se na noite de Quinta-feira no teatro 1 do SESC com instrumentos inusitados que fez do show algo surpreendente nunca visto em Porto Velho.A exploração de sons produzidos por objetos do cotidiano associando-os aos elementos musicais dinamizam o circuito artístico local trazendo novidade ao cenário musical que deve com certeza estender-se a outros Estados da Federação pela qualidade e pesquisa de sons que apresentaram.

Envolventes e contagiantes, a apresentação proporcionou uma experiência única através da competente combinação entre ritmos, sons e movimentos, além da presença cênica do grupo. O repertório do espetáculo incluiu composições próprias,composições de artistas locais e  adaptações, improvisações e interações com o público.

De certa forma o grupo resgata a espontaneidade infantil de brincar com som e movimento. O resultado é uma orquestra corporal na qual todos os músicos tocam e improvisam sobre instrumentos inimagináveis como utensílios de cozinha.


 A capacidade  de re-inventar e abrir novos caminhos na percussão é latente no grupo como a sua qualidade, buscando atingir o grau de excelência e aprimoramento no trabalho que se comprova facilmente,tendo em vista esta ter sido apenas a segunda apresentação do grupo que segundo Bira Lourenço surgiu de uma idéia de Alex Almeida.É inegável o papel de desbravadores do som,da pesquisa,experimentação e manipulação sonora em plena era tecnológica desenvolvendo a musicalidade,a capacidade de comunicação e a criatividade.



O Grupo lembra iniciativas criadas em meio as novas  vanguardas que operaram transformações cruciais na produção artística ao levar às últimas conseqüências a discussão sobre a natureza da arte e seu papel na sociedade.Tais movimentos flexibilizaram fronteiras  entre as categorias artísticas tradicionais introduzindo novos temas,procedimentos,linguagens,suportes e materiais e investindo no diálogo com outros campos do conhecimento.O Grupo Conceito é isso, rompe as barreiras com  aquele som já previsto de percussão, introduz novos elementos ,pesquisa e experimenta várias estações trazendo uma produção independente  impregnada pelos referenciais sonoros de cada um.

Nesse sentido seus integrantes atuaram,brincaram e interagiram com o público tornando a noite uma maratona de descobertas de sons aos leigos no assunto e até no momento do “Bis” ao final do espetáculo surpreenderam o público distribuindo “Bis” ao público presente que os ovacionaram em pé no teatro do SESC.

Em outras palavras o Grupo Conceito pode trazer à tona um debate presente tanto nas vanguardas como na contemporaneidade sobre as possibilidades da percussão com a vida,seja apostando em intervenções capazes de provocar curtos-circuitos na realidade, seja investindo em ações que pretendem de fato contribuir nas transformações de percussionistas.


 Veja um pouco do show nos videos abaixo: