segunda-feira, 30 de março de 2009

JECA TATU - MONTEIRO LOBATO

Jeca Tatu é um personagem criado por Monteiro Lobato em sua obra Urupês contendo doze historias baseado no trabalhador rural paulista. Simboliza a situação do caboclo brasileiro, abandonado pelos poderes públicos às doenças seu atraso e à indigência. "Jeca Tatu não é assim, ele está assim". A frase de Monteiro Lobato, sobre um dos seus mais populares personagens, refere sua obra para além das estórias infantis e incomoda a elite intelectual da época, acostumada a uma visão romântica do homem do campo. Jeca Tatu, um caipira de barba rala e calcanhares rachados – porque não gostava de usar sapatos, era pobre, ignorante e averso aos hábitos de higiene urbanos. Morava na região do Vale do Paraíba (SP), distinta por seu atraso. O trabalho do escritor voltado para várias questões sociais, dentre elas a saúde pública no país, repercute na política e na campanha sanitarista da década de 1920, denunciando a precariedade da saúde das populações rurais, com impacto na redefinição das atribuições do governo no campo da saúde. Num primeiro momento, em artigos publicados no jornal O Estado de São Paulo, (1914), Lobato pensa o caboclo como uma praga nacional: funesto parasita da terra (...) homem baldio, inadaptável à civilização (...), responsabilizando-o pelos problemas da agricultura. A história do Jeca Tatu relaciona-se com a de Lobato. Segundo seus biógrafos, em 1911 ele herda do avô a fazenda Buquira, no Vale do Paraíba (SP), tornando-se fazendeiro. Desentende-se com empregados e cria uma figura desqualificada do caipira, considera-o preguiçoso demais para promover melhorias no seu modus vivendi. No entanto, no bojo das campanhas sanitaristas, Monteiro Lobato modifica sua análise do problema: Pobre Jeca. Como és bonito no romance e feio na realidade., transformando-o num novo símbolo de brasilidade. Não por acaso, em 1924, foi criado o personagem radiofônico Jeca Tatuzinho, que ensinava noções de higiene e saneamento às crianças.(Fonte:net.com)

domingo, 29 de março de 2009

As crianças e a violência na Televisão


"Há uma ligação óbvia entre a ocorrência de violência na Sociedade e a tematização e representação da mesma na midia. Mas qual a natureza da ligação? Que causalidade é envolvida? A mídia espelha simplesmente a violência real da sociedade? Ou causam-na e contribuem para ela?
Uma mensagem preocupante que a Televisão nos vende progressivamente é a de que a violência é aceitável. A Televisão diz que a violência é trivial, lugar comum, de todos os dias, mundana. Faz parte da vida, é normal. É parte da nossa cultura moderna. E também pode ser divertida (de uma forma doentia e irônica).
A Televisão também ensina algo ainda mais corruptível – que a inteligência está fora de moda e que a força bruta é que está a dar. A moralidade está ultrapassada. Os policiais são estúpidos e os criminosos é que são os espertos. Há uma selva lá fora, envolvendo homens, mulheres e crianças e, no entanto, está tudo bem.
Vivemos numa era de crimes progressivos de violência contra pessoas e propriedades, desde o abuso de crianças a esposas (ou maridos), violência nos jogos de futebol, vandalismo contra idosos ou outras pessoas indefesas por um simples punhado de moedas.
A Televisão é simplesmente a nossa maior influência. Muitos jovens praticaram milhares de crimes representados na Televisão quando atingiram a idade de 18 anos. Não é despropositado assumir, fazendo um balanço de probabilidade, que esta preocupação com a violência está intimamente ligada a efeitos prejudiciais.


A violência na Televisão é enfeitiçadora e memorável. Uma cena que dura apenas alguns segundos – transmitida numa pequena parte de um programa – pode ser recordada a longo prazo mais do qualquer outra cena da história. A violência possui uma mensagem muito contagiosa e produz frequentemente um efeito direto.As crianças imitam frequentemente as cenas violentas dos filmes.

As crianças imitam o que veem. Elas transformam isso em jogos, magoando outras crianças. A violencia brutaliza. Torna as pessoas rudes e deprime os outros. O seu impacto é aniquilador e corruptível. A violência na Televisão não é só agressão infantil física ou verbal, tal como bater em alguém. Ela representa formas diretas e sérias de agressão. Por exemplo, disparar um revólver sobre alguém, atacar uma vítima com um faca, atear fogo num edifício, cortar alguém com uma garrafa partida são cenas drásticas produzidas para dar efeitos visuais.A arma de fogo é um dos instrumentos mais presentes nos filmes de violência.

Alguns produtores de Televisão, diretores de filmes, riem das preocupações acerca da violência. Dizem: "É realista. Reflete a realidade. É o que os espectadores querem. Não precisa de ver isso, precisa? Pode sempre desligar o televisor".
Mas não se tem muita escolha, principalmente quando estas cenas não são esperadas. Não se compra um televisor para mantê-lo desligado. Não se pode "desligar" a mente ou abster-se de algo desagradável que está a ser transmitido a cada momento. Os pais não podem estar presentes a todo o instante para assistir com as crianças aos programas infantis durante as horas que elas dispõem, nem devem."

A prevalência da violência na sociedade é um problema complexo que não será resolvido facilmente. Investigadores referem constantemente que a violência na mídia é apenas uma manifestação do grande fascínio da sociedade pela violência. Contudo, a violência na mídia não é apenas um reflexo da violência na sociedade, é também um contributo. Se a nossa nação deseja produzir gerações futuras de adultos produtivos que rejeitem a violência como um meio de resolver problemas, temos de reafirmar o papel vital do Governo em proteger os seus cidadãos mais vulneráveis e, juntos, trabalhar para que a mídia faça parte dessa solução.


Fonte: Ana Lúcia de Oliveira Morais
4º Ano do Curso de Comunicação Social


Leia mais sobre o tema "Violência e TV" nos links ao lado,

sábado, 21 de março de 2009

Dia Mundial da água


Dia 22 de março é a data escolhida pela Organização das Nações Unidas para celebrar o Dia Mundial da Água. Mais do que uma comemoração, é um momento para conscientizar a população do planeta a respeito dos problemas relativos à escassez deste elemento indispensável à vida. Cerca de dois terços do corpo humano são constituídos de água, assim como a superfície terrestre, que tem dois terços de sua composição líquida. É o elemento que melhor simboliza a essência humana. No entanto, embora a Terra seja conhecida como o "planeta azul", a água disponível para consumo não é tão abundante como se pode imaginar.


A previsão de água doce está diminuindo a nível mundial. O Brasil é um país privilegiado ,pois aqui estão 11,6% de toda a água doce do planeta. Aqui também se encontra o Rio Amazonas e parte do reservatório subterrâneo do planeta o Sistema Aquífero Guarani no entanto,a água está mal distribuída: 70% da água doce do Brasil estão no Amazônas,onde vivem 7% da população e 3% de água para o Nordeste. Em Pernambuco apenas 1.310 litros de água por ano por habitantes e no Distrito Federal é de 1,700 litros de água, quando o recomendado é 2.000.

•Do total de água no mundo 97,6% é salgada e apenas 2,4% é doce e 0,85 é considerada potável.
•A quantidade de água doce produzida pelo ciclo hidrológico é a mesma de 1950 e deverá ser a mesma de 2050.
•Em 2050,4,2 bilhões de pessoas estarão vivendo com menos de 50 litros de água.
•Hoje 1,1 bilhão de pessoas já não tem acesso a água limpa.
•54% das reservas de água doce são utilizadas por ano em 2050 deve subir para 70% com o crescimento populacional.
•50% do esgoto paulistano é tratado, de acordo com o Instituto Ambiental Vidágua, de Bauru.

A Terra está distribuída há cerca de 1.360.000.000 km³ de água que são atribuídas das seguintes formas:
•1320.000.000 km³ (97%) são água do mar.
•40.000.000 km³ (3%) são água doce.
•2500.000.000 km³ (1,8) como gelo.
•1300.000.000 km³(0,96%) como água subterrânea.
•250.000 km³ (0,02%) em lagos e rios
•13.000km³(0,0001%) como vapor de água.


Escassez de água dificultará combate a fome

O agravamento da escassez de água dificultará o combate da fome no mundo. O motivo é a falta de água para produção de alimentos. Alguns países já são obrigados a escolher entre produzir alimentos ou levar a água para a população das cidades beber.Portanto vale uma reflexão:Até quando vamos continuar desperdiçando água nas nossas atividades do dia a dia?

PARE!!!!!
PENSE!!!!!!!
REFLITA!!!!!!!!

A nova ortografia

Trema – desaparece em todas as palavras
Antes
Freqüente, lingüiça, agüentar
Agora
Frequente, linguiça, aguentar

* Fica o acento em nomes como Müller

Acentuação:
a) some o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (as que têm a penúltima sílaba mais forte)
Antes
idéia, heróico, apóio, bóia, asteróide, Coréia, estréia, jóia, platéia, paranóia, jibóia, assembléia
Agora
ideia, heroico, apoio, boia, asteroide, Coreia, estreia, joia, plateia, paranoia, jiboia, assembleia

* Herói, papéis, troféu mantêm o acento (porque têm a última sílaba mais forte)

b) some o acento no i e no u fortes depois de ditongos (junção de duas vogais), em palavras paroxítonas
Antes
Baiúca, bocaiúva, feiúra
Agora
Baiuca, bocaiuva, feiura

* Se o i e o u estiverem na última sílaba, o acento continua como em: tuiuiú ou Piauí

c) some o acento circunflexo das palavras terminadas em êem e ôo (ou ôos)
Antes
Crêem, dêem, lêem, vêem, prevêem, vôo, enjôos
Agora
Creem, deem, leem, veem, preveem, voo, enjoos


d) some o acento diferencial
Antes
Pára, péla, pêlo, pólo, pêra, côa
Agora
Para, pela, pelo, polo, pera, coa

* Não some o acento diferencial em pôr (verbo) / por (preposição) e pôde (pretérito) / pode (presente). Fôrma, para diferenciar de forma, pode receber acento circunflexo


e) some o acento agudo no u forte nos grupos gue, gui, que, qui, de verbos como averiguar, apaziguar, arguir, redarguir, enxaguar
Antes
Averigúe, apazigúe, ele argúi, enxagúe você
Agora
Averigue, apazigue, ele argui, enxague você

Observação: as demais regras de acentuação permanecem as mesmas


Hífen – veja como ficam as principais regras do hífen com prefixos:
Usa-se hífen

I- Com prefixos

1) Nos vocábulos formados com todos os prefixos, quando o segundo elemento começar com h:
anti-higiênico, arqui-hipérbole, co-herdeiro, extra-hepático, geo-história, macro-história, mini-hotel, neo-humorismo, sobre-humano, super-homem, etc

Exceção: subumano (o segundo elemento perde o h).


2) Nos vocábulos em que o prefixo termina por vogal, e o segundo elemento começa com a mesma vogal:

Ex.: Ex.: anti-ibérico, arqui-inimigo, auto-observar, contra-ataque, eletro-ótica, infra-assinado, micro-ondas, semi-interno, supra-axilar.

Observação: O prefixo co-, aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo que este comece por o: cooperação, coordenação.

3) Nos vocábulos com os prefixos circum- e pan-, cujo segundo elemento começar por m, n ou vogal:
Ex.:circum-navegação, pan-americano, circum-escolar.


4) Nos vocábulos com os prefixos hiper-, inter- e super, quando o segundo elemento iniciar por r:
Ex.: hiper-racional, inter-regional, super-real.


5) Nos vocábulos com os prefixos tônicos pós-, pré- e pró- (acentuados graficamente):
Ex.: pós-graduado, pré-adolescente, pró-americano.


6) Nos vocábulos com os prefixos ex-(quando significa estado anterior), sota-, soto- e vice:
Ex.: ex-marido, sota-ministro (vice-ministro), soto-piloto, vice-presidente.


7) Nos vocábulos com o prefixo sub-, quando o segundo elemento começar por b ou r:
Ex.: sub-base, sub-raça.


II - Com sufixos

8) Nos vocábulos terminados por sufixos de origem tupi-guarani com valor de adjetivo, como açu, guaçu e mirim, quando o primeiro elemento terminar em vogal acentuada ou quando a pronúncia assim o exigir:
Ex.: capim-açu, amoré-guaçu, anajá-mirim.


III- Com: além, aquém, recém, sem

9) Como primeiro elemento do vocábulo:
Ex.: além-mar, aquém-fronteira, sem-teto.


IV – Com bem

10) Como primeiro elemento do vocábulo em que o segundo elemento é começado por vogal ou h:
Ex.: bem-educado, bem-humorado.

Observações:
1) Quando o segundo elemento não for iniciado por p nem b, pode não haver aglutinação:
Ex.: bem-vindo; bem-criado, bem-falante, bem-visto.

2) Muitos são os casos em que o bem aparece aglutinado com o segundo elemento:
Ex.: benfeitor, benquerença, benfazejo, etc.


V- Com mal

11) Como primeiro vocábulo, se o segundo elemento começar por vogal ou h:
Ex.: mal-estar, mal-humorado.


VI – Nas palavras compostas

12) Que adquirem novo significado, mantendo o acento próprio:
Ex.: primeiro-ministro, decreto-lei, amor-perfeito, guarda-noturno.

13)Que designam espécies botânicas e zoológicas:
Ex.:bem-te-vi, couve-flor, andorinha-do-mar, batata-inglesa, feijão-verde.


VII – Para ligar duas ou mais palavras

14) Que ocasionalmente se combinam, formando encadeamentos vocabulares:
Ex.: ponte Rio-Niterói, ligação Angola-Moçambique.


Não se usa hífen

I – Com prefixos

1) Nos vocábulos com os prefixos des- e in-.
Se o segundo elemento começar por h, essa letra cai:
Ex.: desumano, inábil.

2) Nos vocábulos em que o prefixo termina em vogal, e o segundo elemento inicia por vogal diferente:
Ex.: antiaéreo, autoescola, coautor, autoinstrução, extraescolar, infraestrutura.


3) Nos vocábulos em que o prefixo termina por vogal, e o segundo elemento começa por letra diferente de r ou s:
Ex.: anteprojeto, supermercado, microcomputador, autopeça.


4) Nos vocábulos em que o prefixo termina em vogal, e o segundo elemento inicia por r ou s. Nesse caso, essas letras serão duplicadas:
Ex.: antirreligioso, contrarregra, minissaia, contrassenso, microssistema, multissecular.

II - Nas locuções

5) Substantivas, adjetivas, pronominais, adverbiais, prepositivas e conjuncionais:
Ex.: fim de semana, cor de vinho, nós mesmos, depois de amanhã, a fim de, uma vez que.

Observação: Há exceções de casos consagrados pelo uso:
Ex.: água-de-colônia, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, à queima-roupa.


O período de adaptação às novas regras é de quatro anos, ou seja, até 2012, tanto as normas antigas quanto as novas valem para qualquer situação. Independente de qualquer reforma oficial, o português falado no Brasil está sempre sendo modificado, moldado no dia-a-dia pelas necessidades dos usuários, e não, pelas regras gramaticais ou por acordos ortográficos,mas ecrever corretamente em muito o ajudará,pois a escrita formal em produções de texto e na vida profissional se faz necessário.

Referências:
REFORMA ortográfica da língua portuguesa: guia prático. Mercado Editorial, 2008. TUFANO, Douglas. Guia prático da nova ortografia. São Paulo: Melhoramentos, 2008.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Redação: O "Monstro" do vestibular...

Especialistas garantem: um texto claro, conciso e objetivo é a arma mais poderosa para derrotar o fantasma da redação. Destaques dos jornais nacionais e internacionais, têm grandes chances de chegar ao vestibular devido estas notícias despertarem o interesse da opinião pública principalmente por suas características polêmicas . Ricardo Russo, explica que muitas faculdades optam por temas atemporais - como a influência da televisão no comportamento das pessoas ou o estresse de quem vive nos grandes centros urbanos. "Não há uma regra ou preceito técnico que determine a escolha do tema pelos organizadores da avaliação", explica. Por isso, o importante é estar preparado para as duas situações.O coordenador e Redação do curso Anglo Vestibulares, Francisco Platão Savioli, dá uma dica bem interessante para quem se deparar com um tema factual: a relação entre indivíduo e a sociedade. "Este é um subtema que serve como discussão para as notícias do dia a dia". Isto quer dizer que, uma das saídas para seu texto pode estar em abordar como as pessoas (indivíduos) reagem/estão reagindo/reagiram com relação ao fato em questão.
Estar por dentro de todos os possíveis temas de redação é uma boa pedida para enfrentar com mais tranqüilidade o "monstro" da Redação, o mais importante mesmo não é decorar o noticiário, mas, sim, ter paciência e atenção para não cometer erros básicos. A maioria dos candidatos não lêem com cuidado o enunciado do exercício e, por isso, não conseguem entregar o que os examinadores esperam. "Os alunos gastam pouco tempo na leitura do tema e não captam o que é pedido", afirma. Ele explica que os textos de apoio, disponíveis na grande maioria dos exames de vestibular devem ser encarados como subsídios para a elaboração das redações e não como uma perda de tempo. Mas não vá exagerar. Este material dever servir apenas para referência e não alternativa para redigir o texto. "O candidato deve usar a coletânea de textos, mas não colar as informações", conta.Russo aponta um erro ainda mais grave. "Além de não interpretar corretamente a proposta, os candidatos não organizam seus textos. Parece que eles entram em um processo de psicografia: abaixam a cabeça e saem escrevendo", descreve. Os dois especialistas avisam também que engana-se quem pensa que o principal objetivo de uma redação no vestibular é preencher as 20 ou 30 linhas solicitadas. "Não adianta ir escrevendo qualquer coisa. Os textos precisam ser claros, concisos, objetivos e, principalmente, conter informações, apresentar idéias", diz Russo.
Então, na hora da Redação, nada de preguiça. Leia com atenção o que está sendo pedido, organize suas idéias antes de sair escrevendo - faça um roteiro que indique por onde você vai começar, como irá desenvolver o tema e qual fecho dará para seu texto - e preste atenção na gramática e ortografia.

Fonte: uni-ersia

domingo, 15 de março de 2009

A leitura no mundo globalizado

Globalização é o crescimento da interdependência de todos os povos e países da superfície terrestre. Alguns falam em “aldeia global”, pois parece que o planeta está ficando menor e todos se conhecem através dos meios de comunicação. Mesmo não sendo recente, a globalização é fato histórico e tem acompanhado toda a história da humanidade.Na atual onda globalizante, temos a educação como o maior recurso para encararmos a nova estruturação do mundo. Sua finalidade é formar cidadãos capazes de analisar e compreender podendo intervir na realidade do mundo.Atualmente se faz necessário homens reflexivos, criadores e, acima de tudo, críticos, diante de todo contexto apresentado pela sociedade. Julga-se, então, que a escola, através da prática da leitura, possa contribuir de maneira efetiva para a formação de cidadãos como agentes da sua própria história.É necessário que a escola, os professores, o governo e a comunidade escolar como um todo, trabalhem juntos no sentido de melhorar o nível do ensino brasileiro, de forma que o aluno esteja informado à respeito de sua sociedade, e seja capaz de entendê-la para nela poder atuar transformando-a. E a leitura se constitui num grande passo, rumo a esta mudança.Daí a necessidade de que a escola proporcione o máximo de leitura ao aluno com textos mais variados possíveis, uma vez que é através dos diversos tipos de textos que os alunos irão conhecer um pouco mais sobre o mundo global. A escola deve estar consciente de que seu trabalho resultará na formação de pessoas aptas para empregar a leitura muito além das palavras, como leitura de mundo. Pesquisando sobre a globalização, podemos entendê-la como a interligação e a comunicação entre todos os povos, é um fenômeno que tem acompanhado toda a trajetória da humanidade.A revolução da tecnologia, comunicação e informação, fazem da globalização o atual fenômeno histórico, e seus efeitos se mostram em todos os campos da vida humana, seja nos campos político e econômico, seja nos campos social, cultural e ambiental.A era da informação é também a era da comunicação por isso, a educação é tida como o maior recurso de que se dispõe para enfrentar essa nova estruturação do mundo, mas nosso sistema educacional ainda é falho e podemos ver que nossas crianças não são estimuladas a entrarem no mundo da leitura. A falta de leitura impede o desenvolvimento lógico e social do indivíduo trazendo conseqüências futuras e a falta de senso critico.Como criar uma mentalidade preparada e internacional no cidadão? É extremamente importante que o cidadão desde a sua infância seja alfabetizado e adquira a prática da leitura para que tenha uma mentalidade globalizada, capaz de acompanhar as mudanças do mundo, fazendo uso de seu senso critico.No mundo de hoje é necessário que o cidadão se conscientize do importante papel da leitura em sua vivência e que através dela se torne um ser mais consciente, participativo e crítico na sociedade em que vive.A globalização não é um fenômeno recente, é um processo histórico que evoluiu e evolui continuamente. É também um processo social que atua no sentido de uma mudança na estrutura política e econômica das sociedades.Com a revolução das comunicações, o processo da globalização tornou-se muito mais veloz, desse modo podemos nos comunicar com outros continentes em minutos, e isso nos traz informação e aprendizado.Nesse processo globalizante, constata-se que a educação é tida como o maior recurso que se tem para encarar essa nova estruturação do mundo. Novas exigências são postas pela sociedade da informação. Nossos alunos precisam estar preparados para uma leitura crítica das transformações que ocorrem em escala mundial. Precisam de uma formação sólida capaz de ajudá-los na sua capacidade de pensar e resolver os problemas humanos.A escola tem um grande papel no fortalecimento da sociedade, ela precisa dimensionar o verdadeiro sentido da leitura e da formação de leitores no mundo globalizado. Vivemos numa sociedade letrada, e o acesso à informação escrita é indispensável para fazer do cidadão um ser consciente e crítico.

Fonte: facilitaja.com

Leitura...

Ler significa não só ver as letras do alfabeto e juntá-las em palavras, mas também estudar a escrita, decifrar e interpretar o sentido, reconhecer e perceber.A aprendizagem da leitura sempre se apresenta intencionalmente como algo mágico, senão enquanto ato, enquanto processo da descoberta de um universo desconhecido e maravilhoso. Parodiando Paulo Freire: "ninguém educa ninguém, como tampouco ninguém educa a si mesmo; os homens se educam em comunhão, mediatizados pelo mundo". Refletindo melhor se poderia dizer: ninguém ensina ninguém a ler. O aprendizado é, em última instância, solitário, embora se desenvolva na convivência, cada vez mais com os outros e com o mundo, naturalmente!A leitura é importante em todos os níveis educacionais. Portanto, deve ser iniciada no período de alfabetização e continuar nos diferentes graus de ensino. Ela constitui-se numa forma de interação das pessoas de qualquer área do conhecimento.A leitura é uma atividade essencial a qualquer área do conhecimento. Está intimamente ligada ao sucesso do ser que aprende. Permite ao homem situar-se com os outros. Possibilita a aquisição de diferentes pontos de vista e alargamento de experiências. É também um recurso para combater a massificação executada principalmente pela televisão. Para ele, o livro é ainda um importante veículo para a criação, transmissão e transformação da cultura.Através do hábito da leitura, o homem pode tomar consciência das suas necessidades (auto educar-se), promovendo a sua transformação e a do mundo. Pode praticar o exercício dialético da libertação.O aumento de leitores significa acesso às informações mais objetivas. Com isto passarão a ser críticos da realidade, além de tentar transformar essa realidade a partir do que foi conhecido e construído durante as leituras.O problema da falta de hábito de ler já começa nas primeiras séries do primeiro grau, em razão dos textos utilizados serem muitas vezes ultrapassados e alienados dos problemas da realidade, não constituindo nenhuma motivação para o aluno. O mercado está cheio de livros didáticos sem sustentação filosófica e teórica e, muitas vezes, ainda conta com a incompetência profissional do educador para orientar corretamente esta prática.As leituras oferecidas principalmente aos alunos de segundo grau tendem mais para o conservadorismo e reprodução da ideologia ultrapassada.É preciso lembrar que a educação do ser humano envolve sempre dois fatores: formação e informação. Por isso, os conhecimentos transmitidos as novas gerações devem ser trabalhados com os valores e costumes para que ocorra a sobrevivência e evolução da cultura. Os textos podem ser utilizados na realização de objetivos educacionais tanto para formar como para informar.A motivação para leitura envolve curiosidade e abertura a novos conhecimentos e informações. Os alunos lêem normalmente para as provas e estas leituras são sempre escolhidas pelo professor.Ler é uma prática básica, essencial para aprender. Nada substitui a leitura, mesmo numa época de proliferação dos recursos audiovisuais e da Informática. A leitura é parte essencial do trabalho, do empenho, de perseverança, da dedicação em aprender. O hábito de ler é decorrente do exercício e nem sempre constitui-se um ato prazeroso, porém, sempre necessário. Por este motivo, deve-se recorrer a estímulos para introduzir o hábito de leitura em nossos alunos.

Fonte: facilitaja.com

domingo, 8 de março de 2009

Redação avalia capacidade de reflexão...

Corrigindo redações que envolviam uma maior capacidade de reflexão por parte de nossos alunos com o tema "Aquecimento global: mito ou realidade?"percebe-se que muitos ainda não se deram conta de como produzir um texto coeso por falta de habilidade. O jornal a "Folha de São Paulo" trouxe um artigo que reflete bem esse problema e vale uma leitura:

"A produção de texto é considerada por muitos professores de cursinho a maneira mais eficiente de avaliação dos candidatos. As habilidades necessárias para apresentar um bom texto são, de fato, diversas. Capacidade de argumentação, uso da norma culta da língua portuguesa e adequação à estrutura exigida são apenas algumas delas.Para a vice-diretora-executiva da Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular), Maria Thereza Fraga Rocco, não se exige um texto impecável do aluno, mas, sim, uma redação coerente e original. "Há graus de originalidade. Não se espera a originalidade de um escritor maduro. O fato de o candidato ter menos de 18 anos não o impede de pensar e se expressar com suas próprias palavras, principalmente porque, no caso da Fuvest, já houve uma pré-seleção na primeira fase", diz Maria Thereza.O professor de redação do cursinho da Poli, Marcelo Donatti, aposta na sólida capacidade de reflexão dos alunos como melhor forma de preparação: "Uma vida cultural intensa é muito importante". Para isso, o professor sugere leituras diversas e organiza sessões em que os estudantes assistem a clássicos do cinema.Para o apresentador de TV e colunista da Folha Pasquale Cipro Neto, o aluno deve ficar atento também à decodificação de linguagens como letras de música, poesia, charge e tiras de jornal. "A imprensa é a grande referência, pois é muito difícil apresentar algo que não se reflita nela", afirma Pasquale Cipro Neto.

Filosofia.
Vários professores de redação falam da importância das aulas de filosofia no ensino médio justamente para auxiliar nessa capacidade de reflexão. Para a professora do Intergraus Eliete Bindi, os alunos têm preguiça de pensar e, muitas vezes, nem mesmo consideram o interlocutor.Apesar da importância no vestibular, parte dos alunos não se preocupa muito com a aula de redação. "Se for preciso, ele sacrifica a aula para não perder o fio da meada em outra disciplina", diz Odilon Soares Leme, professor de redação do Anglo. Para o professor, a redação não é uma área do conhecimento com limites bem definidos: "Na verdade, é uma grande habilidade, cuja percepção de melhora por parte do aluno não é tão clara".

Mais uma vez voltamos a chamar atenção de nossos alunos no que tange a leitura e informação,pois como se pode notar na matéria acima o problema não está só aqui,mas em todos os lugares e para saná-los se faz necessário um "querer" maior,uma busca incansável pelo conhecimento que só conseguiremos através da leitura e do entendimento.